Saúde

  • Apresentação em Painel

Avaliação do possível efeito antimutagênico do extrato da hidrólise ácida do suco de sisal (EHA).

Maristela Oliveira dos Santos, Edislane Barreiros de Souza. UNESP, Assis, curso de Ciências Biológicas, maristela95oliveira@gmail.com

Agentes mutagênicos podem desencadear um descontrole mitótico acarretando no aparecimento de neoplasias malignas, como o câncer. Após o diagnóstico de câncer, é utilizado o tratamento de quimioterapia antineoplásica baseada no uso de substâncias citotóxicas não específicas que impedem o crescimento do tumor, mas, que podem desencadear um novo processo carcinogênico por gerar radicais livres nas células. O presente estudo tem o objetivo de avaliar, mediante aplicação do Ensaio Cometa, se o Extrato de Hidrólise Ácida do suco do sisal, inicialmente com potencial antimutagênico e anti-inflamatório, associado ou não á quimioterápico (Ciclofosfamida), pode reduzir os danos oxidativos causados no material genético ao longo do processo de tratamento de quimioterapia. O teste foi realizado in vitro, onde foi utilizado 10 ml de sangue periférico de voluntário saudáveis, sendo preparado o controle positivo (com quimioterápico), negativo (sem uso da substância teste) e 6 grupos experimentais com diferentes concentrações do extrato testado. Após preparo das laminas e corrida eletroforética, á 25V, 300 mA por 20 minutos, as mesmas foram lavadas com tampão neutralizador e fixadas em etanol absoluto. Foram mantidas á 4ºC até coloração e análise, que ocorreu segundo padrão de escores de 0 á 4, para mensurar a intensidade da fragmentação de DNA. Análise estatística será pelo software BioEstat 5.0 utilizando nível de significância será de 5%. A partir dos resultados parciais obtidos, há o indicativo de que os extratos analisados não são antimutagênicos, devido ao valor alto de Cometa nas classes 3 e 4, ou seja, danos na molécula de DNA, mas ao final da leitura e análise das lâminas espera-se que seja possível obter mais resultados sobre a ocorrência dos danos no DNA, mediante as análises estatísticas.

Efeitos da exposição materna à separação social e estresse crônico imprevisível sobre a morfologia dos testículos púberes da geração F1 da progênie

Felipe da Silva Santiago, Flaviane Guzzo, Mariana Dias de Campos, Telma Gonçalves Carneiro Spera de Andrade e Isabel Cristina Cherici Camargo. UNESP - Assis, Ciências Biológicas, flipesil@hotmail.com

O estresse é uma reação que pode causar diversas alterações fisiológicas e também perturbar a homeostasia. Durante a gravidez, a gestante pode sofrer situações estressantes que podem comprometer o organismo fetal. É bem conhecido que os fatores estressógenos promovem efeitos adversos na reprodução masculina, tais como, redução na qualidade do sêmen, falta de libido e alterações histopatológicas nos testículos. No entanto, são escassos os estudos que avaliam os efeitos dos fatores estressógenos sobre a reprodução da geração F1 da progênie de progenitores expostos a tais fatores. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi analisar a morfologia do testículo de ratos expostos in utero aos efeitos do estresse materno durante a segunda semana de gestação (período da organogênese embrionária). Ratas prenhes foram divididas em dois grupos de exposição ao estresse (n= 5/grupo): a) estresse crônico imprevisível, e b) separação social. Um grupo controle (n=10) foi delineado, e as fêmeas prenhes não foram submetidas à quaisquer tratamentos experimentais. Após o período de lactação, as progênies masculinas provenientes de cada grupo foram divididas aleatoriamente e sacrificadas aos 60 dias de idade (n=5/grupo). Os testículos púberes foram coletados e processados por meio da rotina histológica usual, obtendo-se secções coradas com Hematoxilina e eosina (HE), as quais foram analisadas em microscopia de luz. Os resultados demonstraram que a geração F1 da progênie apresentou espermatozoides no interior dos túbulos seminíferos em todos os grupos experimentais. Porém, observou-se que a exposição materna aos fatores de estresse reduziu aparentemente a quantidade de espermatozoides na luz tubular, houve pequena incidência de vacúolos no epitélio germinativo e aumento do lúmen tubular. Concluiu-se que nas condições experimentais, a exposição materna aos fatores de estresse promoveu alterações na estrutura dos túbulos seminíferos, mas não afetou o processo de espermatogênese da progênie púbere. 

RELAÇÃO DO microRNA 29-b COM EVENTOS EPIGENÉTICOS DA ENZIMA DNMT3B NA LEUCEMIA MIELOIDE CRONICA

Camila Andrade Gonçalves, Paulo Cezar Novais,Universidade de Marilia, Biomedicina, ca.anddg@gmail.com

O projeto genoma concluído em Abril de 2013 gerou importantes implicações para os futuros desdobramentos da pesquisa científica. Foi implicado que as células de um mesmo organismo possuem um mesmo código genético expressando especificamente determinados grupos de genes que são reguladas por diferentes vias, dentre elas a via epigenética e a via dos microRNAs. Leucemia mielóide crônica (LMC) é uma neoplasia decorrente da expansão clonal de células tronco hematopoiéticas pluripotentes, a característica genética da LMC é a presença da translocação (9;22) que forma o cromossomo Philadélfia, gerando o gene de fusão BRC-ABL.As alterações epigenéticas são modificações no DNA caracterizadas pela alteração na estrutura da cromatina, porém não afetam a seqüência dos nucleotídeos, são herdáveis no genoma durante a divisão ceular e podem ser reversíveis, o que as tornam alvos para intervenções terapêuticas. Metilação do DNA e a desacetilação de histonas são exemplos de mecanismos epigenéticos. A metilação consiste na adição de um grupamento metil na citosina que geralmente precede a uma guanina, e está presente principalmente em regiões promotoras dos genes, participa da transcrição gênica entre outras funções. DNMT3b é a DNA-MTase responsável pela metilação em DNA não metilado em mamíferos. A principal função é o silenciamento da transcrição de genes que não precisam ser expressos em uma determinada célula. A progressão do câncer pode estar relacionado com a inativação de genes supressores de tumor através da hipermetilação do DNA, por aberrações na atividade das DNA-MTases em células tumorais. Os microRNAs são RNAs não-codificantes (ncRNAs) constituídos por 19 a 25 nucleotídeos; que regulam a estabilidade e a eficiência da tradução de um RNA mensageiro (mRNA) específico, podendo inibir a tradução, assim como promover a degradação do RNA. A relação entre os fatores epigenéticos de hipermetilação pela DNA- MTase DNMT3B e o mir 29-b é a ação supressora tumoral deste, interferindo assim na progressão tumoral. Em relação à leucemia mielóide crônica (LMC), poucos estudos foram publicados até hoje associando-a com mecanismos epigenéticos e os microRNAs, porém a expressão do miR-29- b em leucemia mielóide crônica pode estar relacionado com um melhor prognostico da doença em função do desempenho da supressão tumoral que deixou de existircom a metilação do DNA. A pesquisa foi realizada considerando os preceitos de utilização dos materiais para o desenvolvimento da pesquisa; embasada em artigos de revisão sistemática, relatos de casos e artigos originais, utilizando-se como base de dados Medline, Scielo e Pubmed. Concluimos que mais estudos são necessários para a elucidação desses mecanismos.

  • Apresentação Oral

A INFLUÊNCIA DOS microRNAs hsa-miR16- 1 E hsa-miR15- a NA LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA NA RESPOSTA APOPTÓTICA.

Camila Andrade Gonçalves, Paulo Cezar Novais, Universidade de Marilia, Biomedicina, ca.anddg@gmail.com

As leucemias como parte das hemopatias malignas, são doenças proliferativas. São patologias caracterizadas pela substituição da medula óssea por células neoplásicas através da indução de um novo comportamento celular. Trata-se de uma proliferação neoplásica maligna de células precursoras hematopoiéticas provenientes de um mesmo clone geneticamente alterado. A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) é assim classificada em concordância com o critério morfológico linfóide e a evolução clínica rápida, aguda. É caracterizada pela grande presença de linfoblastos no sangue periférico e na medula óssea. Os microRNAs são RNAs não codificantes (ncRNA) constituídos por 19 a 25 nucleotídeos que regulam a estabilidade a eficiência de um RNA mensageiro (mRNA) específico, podendo inibir a tradução ou também promover a degradação do RNA. Vários microRNAs já foram identificados como participantes do processo de desenvolvimento da LLA, Calin et al. utilizando um microarranjo com 190 genes identificou alterações de 13 genes, dentre esses genes estão os que codificam os microRNAs hsa-miR16- 1 e hsa-miR15- a, descritos como supressores de tumor em Leucemia Linfóide Aguda. Frente a resposta apoptótica, que é a morte celular programada, importante no papel de desenvolvimento e homeostasia de organismos multicelulares, a alta expressão dos hsa-miR16- 1 e hsa-miR15- a têm relação direta com a baixa expressão dos genes anti-apoptóticos, dentre eles o que codifica a caspase BCL2, a principal responsável por impedir a apoptose de acontecer nas células tumorais. A pesquisa foi realizada considerando os preceitos de utilização dos materiais para o desenvolvimento da pesquisa; embasada em artigos de revisão sistemática, relatos de casose artigos originais, utilizando-se como base de dados Medline, Scielo e Pubmed. Após a análise dos artigos científicos relacionando o envolvimento dos miRNAs e a LLA, verificamos que vários miRNAs já foram indicados como participantes nesta patologia; sendo que a expressão dos mRNAs16-1 e 15-a atuam como supressores de tumor inibindo a atividade de uma caspase anti-apoptótica (BCl2) e que pesquisas futuras relacionadas à esses mRNAs são necessárias para uma melhor elucidação do mecanismo pró-apoptótico que resulta na supressão tumoral.

Efeitos da exposição materna à separação social e estresse crônico imprevisível sobre a morfologia dos testículos púberes da geração F1 da progênie

Felipe da Silva Santiago, Flaviane Guzzo, Mariana Dias de Campos, Telma Gonçalves Carneiro Spera de Andrade e Isabel Cristina Cherici Camargo. UNESP - Assis, Ciências Biológicas, flipesil@hotmail.com

O estresse é uma reação que pode causar diversas alterações fisiológicas e também perturbar a homeostasia. Durante a gravidez, a gestante pode sofrer situações estressantes que podem comprometer o organismo fetal. É bem conhecido que os fatores estressógenos promovem efeitos adversos na reprodução masculina, tais como, redução na qualidade do sêmen, falta de libido e alterações histopatológicas nos testículos. No entanto, são escassos os estudos que avaliam os efeitos dos fatores estressógenos sobre a reprodução da geração F1 da progênie de progenitores expostos a tais fatores. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi analisar a morfologia do testículo de ratos expostos in utero aos efeitos do estresse materno durante a segunda semana de gestação (período da organogênese embrionária). Ratas prenhes foram divididas em dois grupos de exposição ao estresse (n= 5/grupo): a) estresse crônico imprevisível, e b) separação social. Um grupo controle (n=10) foi delineado, e as fêmeas prenhes não foram submetidas à quaisquer tratamentos experimentais. Após o período de lactação, as progênies masculinas provenientes de cada grupo foram divididas aleatoriamente e sacrificadas aos 60 dias de idade (n=5/grupo). Os testículos púberes foram coletados e processados por meio da rotina histológica usual, obtendo-se secções coradas com Hematoxilina e eosina (HE), as quais foram analisadas em microscopia de luz. Os resultados demonstraram que a geração F1 da progênie apresentou espermatozoides no interior dos túbulos seminíferos em todos os grupos experimentais. Porém, observou-se que a exposição materna aos fatores de estresse reduziu aparentemente a quantidade de espermatozoides na luz tubular, houve pequena incidência de vacúolos no epitélio germinativo e aumento do lúmen tubular. Concluiu-se que nas condições experimentais, a exposição materna aos fatores de estresse promoveu alterações na estrutura dos túbulos seminíferos, mas não afetou o processo de espermatogênese da progênie púbere. 

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